"Mendigo... ou seria a nossa figura no outro mundo?"
Ali, no canto da rua, uma sombra tremida
Caminha, caminha...
As folhas das árvores, no Frêmito, sentem seu medo
No vento
E, de repente,
Todas as coisas imóveis se desenharam mais nitidamente no
Silêncio
As pálpebras estavam fechadas...
Os cabelos pendidos...
E ao longo das janelas mortas
Estranhos passos se ouviam
E como resposta ao seu pedido, uma porta se abriu.
Anjos traçaram cruzes nas calçadas...
Era o mendigo – Senhor noturno das ruas!
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